Histórico do Distrito de Santos ( Núcleo Santos):
Em cerimônia realizada no dia 15 de novembro de 1942 no salão do Colégio Stella Maris, foi fundada em Santos, o “Movimento Bandeirante”, sob o nome de “Distrito de Santos”, da Federação das Bandeirantes do Brasil.
Foram suas fundadoras, Madre Santo Anselmo, do mesmo colégio, a jovem Evangelina Leão de Moura.
Na ocasião, como não existia ainda a região de São Paulo, o Distrito de Santos era subordinado diretamente ao Nacional, no Rio de Janeiro. Somente seis meses depois da fundação, no dia 10 de junho de 1943, foi realizada a primeira Reunião do Conselho, sendo sua diretora Mére Maria Lúcia de Loyola, também chefe das guias e, Secretária Dulce Moraes de Barros.
A segunda reunião Aconteceu no dia 25 de julho de 1944 e, no dia 14 de setembro, foi empossada a nova diretoria, assim constituída:
· Presidente de Honra: Madre Santo Anselmo
· Presidente: Madre Maria Lúcia de Loyola
· Vice Presidente: Evangelina Leão de Moura
· Secretária: Jandira de Andrade
· Tesoureira: Ofélia Zancaner
· Comandante de Distrito: Leonor Godoy
· Chefe Geral das Bandeirantes: Dulce Moraes de Barros
A partir dessa data, o movimento foi se desenvolvendo com grande dificuldade, funcionando na dependência do colégio Stella Maris até 1946, berço de seu nascimento, pois a grande maioria das Bandeirantes era alunas da própria escola.
Em reunião realizada no dia 19 de setembro de 1946, foi proposta a mudança da sede do movimento para outro local, com a finalidade de proporcionar maior abertura e uma maior divulgação do Bandeirantismo na cidade de Santos.
Tendo a presidente, madre Maria Lúcia de Loyola pedido demissão de seu cargo de Orientadora Espiritual, foi substituída pelo Reverendo Padre Alfredo Sampaio, tornando-se Assistente Eclesiástico do Distrito.
No período de 1942 a 1952, a principal característica do movimento Bandeirante, eram as atividades religiosas, com missa obrigatória todos os domingos, celebração de Páscoa, etc.
Nota-se, pelas atas da época, que as diretorias do Distrito não eram eleitas e, sim compostos através de convites feitos ás senhores da sociedade santista, que ocupavam a Presidência e, que por sua vez, escolhiam suas auxiliares. As jovens bandeirantes eram muito solicitadas a auxiliarem em trabalhos assistenciais na comunidade. Em 1947, colaboraram com a Legião Brasileira de Assistência; fizeram campanha de Higiene para doentes de Campos de Jordão. Em 1952, a Prefeitura Municipal de Santos, tomando conhecimento da necessidade de um local adequado para as Bandeirantes, cedeu um terreno situado à Praça João Barbalho, onde foi construída a sede.
Em 1953, o Presidente do Brasil, Getúlio Vargas, através de Decreto Federal, considera a Federação das Bandeirantes do Brasil, órgão de utilidade pública.
Em 1959, as Bandeirantes foram convidadas para participarem da “Campanha de Limpeza Urbana”, que foi realiza em outubro. E, em 1960, o Prefeito Municipal de Santos, Dr. Sylvio Fernandes Lopes, fez a doação do terreno localizado na Praça João Barbalho, onde estava sendo construída a sede, com a realização de inúmeras campanhas financeiras. Nesse período de construção da sede, o Distrito de Santos tinha como presidente a Sra. Ruth Muller de Araújo Buchmann.
A partir de 1960 o bandeirantismo sofreu diversas modificações em sua estrutura, passando a partir dessa época a realizar “treinos” para coordenadoras e conselheiras, o que motivou o interesse das participantes e, ajudou na expansão do movimento.
Muitos foram os senhores e senhoras que participaram no conselho, hoje Colegiado e, trabalharam para que o bandeirantismo se tornasse o grande movimento que é hoje.
A partir de 1964, assumiu a presidência do Distrito de santos a Sra. Maria José Mesquita Romiti, permanecendo até 1966, sendo a Coordenadora do Distrito, Walda Bernardes.
Nesse período foi fundado, com muito carinho, uma companhia (grupo) de meninas cegas, pertencentes ao “Lar das moças cegas”, com o sugestivo nome de “Botão de Rosas”.
Em 1965, surge a idéia da mudança do terreno onde estava sendo construída a sede, por outro maior, localizado na Ponta da Praia, uma vez que a prefeitura de Santos necessitava daquele local para um terminal de eletricidade. Após vários entendimentos, foi realizada a permuta, tendo o Distrito recebido à importância de Cr$: 6.000,00, como indenização do material gasto com o início da construção. A seguir, assume a presidência do Distrito a conselheira Zilda Noronha Guedes e, dois depois, é substituída pela conselheira Rosinha Silvestre.
Em 1969, foi realizado em Brasília, um a acampamento internacional, onde o Distrito de Santos se fez presente com grande número de jovens, sendo a presidente a Sra. Rosinha Silvestre, que participou do acampamento acompanhada das coordenadoras: Maria Borges Bittencourt, Celina de Oliveira, Walda Bernardes e Ofélia de Paula Conceição e, conselheiras: Helena Porto de Oliveira, Braulia Bittencourt, Zilda Noronha Guedes, Julieta Cardoso e Adalgista Ventura.
Em abril de 1970, foi realizada uma grande B.A. no presídio de mulheres em Cubatão, atendendo a solicitação de seu Capelão. Foram entregues grande quantidade de artigos de higiene pessoal, livros e revistas para as detentas. Ainda nesse ano, as jovens bandeirantes prestaram serviço na festa de Natal promovida pelo “Serviço Municipal de Transportes Coletivos (SMTC)”, quando foram muito elogiadas. Auxiliaram também no empacotamento e distribuição de alimentos aos assistidos pela Associação dos Tuberculosos, realizando ainda trabalho na Vila Jocquey, em São Vicente, dando recreação a 250 crianças.
A seguir assume a Presidência a Sra. Margarida Alves de Brito, continuando com o ardor o trabalho bandeirante. Iniciou-se a construção da sede, no terreno permutado, cujo engenheiro responsável pela planta da sede foi o Sr. Oswaldo Aly. Nessa época, a cidade de Santos estava sob intervenção federal, sendo o interventor o general Clóvis Bandeira Brasil, que se mostrou grande amigo do Movimento Bandeirante.
Em 1975 volta á Presidência a Sra. Rosinha Silvestre e, em 1977 assume novamente o cargo a Sra. Margarida Alves de Brito.
Em cerimônia realizada no dia 15 de novembro de 1942 no salão do Colégio Stella Maris, foi fundada em Santos, o “Movimento Bandeirante”, sob o nome de “Distrito de Santos”, da Federação das Bandeirantes do Brasil.
Foram suas fundadoras, Madre Santo Anselmo, do mesmo colégio, a jovem Evangelina Leão de Moura.
Na ocasião, como não existia ainda a região de São Paulo, o Distrito de Santos era subordinado diretamente ao Nacional, no Rio de Janeiro. Somente seis meses depois da fundação, no dia 10 de junho de 1943, foi realizada a primeira Reunião do Conselho, sendo sua diretora Mére Maria Lúcia de Loyola, também chefe das guias e, Secretária Dulce Moraes de Barros.
A segunda reunião Aconteceu no dia 25 de julho de 1944 e, no dia 14 de setembro, foi empossada a nova diretoria, assim constituída:
· Presidente de Honra: Madre Santo Anselmo
· Presidente: Madre Maria Lúcia de Loyola
· Vice Presidente: Evangelina Leão de Moura
· Secretária: Jandira de Andrade
· Tesoureira: Ofélia Zancaner
· Comandante de Distrito: Leonor Godoy
· Chefe Geral das Bandeirantes: Dulce Moraes de Barros
A partir dessa data, o movimento foi se desenvolvendo com grande dificuldade, funcionando na dependência do colégio Stella Maris até 1946, berço de seu nascimento, pois a grande maioria das Bandeirantes era alunas da própria escola.
Em reunião realizada no dia 19 de setembro de 1946, foi proposta a mudança da sede do movimento para outro local, com a finalidade de proporcionar maior abertura e uma maior divulgação do Bandeirantismo na cidade de Santos.
Tendo a presidente, madre Maria Lúcia de Loyola pedido demissão de seu cargo de Orientadora Espiritual, foi substituída pelo Reverendo Padre Alfredo Sampaio, tornando-se Assistente Eclesiástico do Distrito.
No período de 1942 a 1952, a principal característica do movimento Bandeirante, eram as atividades religiosas, com missa obrigatória todos os domingos, celebração de Páscoa, etc.
Nota-se, pelas atas da época, que as diretorias do Distrito não eram eleitas e, sim compostos através de convites feitos ás senhores da sociedade santista, que ocupavam a Presidência e, que por sua vez, escolhiam suas auxiliares. As jovens bandeirantes eram muito solicitadas a auxiliarem em trabalhos assistenciais na comunidade. Em 1947, colaboraram com a Legião Brasileira de Assistência; fizeram campanha de Higiene para doentes de Campos de Jordão. Em 1952, a Prefeitura Municipal de Santos, tomando conhecimento da necessidade de um local adequado para as Bandeirantes, cedeu um terreno situado à Praça João Barbalho, onde foi construída a sede.
Em 1953, o Presidente do Brasil, Getúlio Vargas, através de Decreto Federal, considera a Federação das Bandeirantes do Brasil, órgão de utilidade pública.
Em 1959, as Bandeirantes foram convidadas para participarem da “Campanha de Limpeza Urbana”, que foi realiza em outubro. E, em 1960, o Prefeito Municipal de Santos, Dr. Sylvio Fernandes Lopes, fez a doação do terreno localizado na Praça João Barbalho, onde estava sendo construída a sede, com a realização de inúmeras campanhas financeiras. Nesse período de construção da sede, o Distrito de Santos tinha como presidente a Sra. Ruth Muller de Araújo Buchmann.
A partir de 1960 o bandeirantismo sofreu diversas modificações em sua estrutura, passando a partir dessa época a realizar “treinos” para coordenadoras e conselheiras, o que motivou o interesse das participantes e, ajudou na expansão do movimento.
Muitos foram os senhores e senhoras que participaram no conselho, hoje Colegiado e, trabalharam para que o bandeirantismo se tornasse o grande movimento que é hoje.
A partir de 1964, assumiu a presidência do Distrito de santos a Sra. Maria José Mesquita Romiti, permanecendo até 1966, sendo a Coordenadora do Distrito, Walda Bernardes.
Nesse período foi fundado, com muito carinho, uma companhia (grupo) de meninas cegas, pertencentes ao “Lar das moças cegas”, com o sugestivo nome de “Botão de Rosas”.
Em 1965, surge a idéia da mudança do terreno onde estava sendo construída a sede, por outro maior, localizado na Ponta da Praia, uma vez que a prefeitura de Santos necessitava daquele local para um terminal de eletricidade. Após vários entendimentos, foi realizada a permuta, tendo o Distrito recebido à importância de Cr$: 6.000,00, como indenização do material gasto com o início da construção. A seguir, assume a presidência do Distrito a conselheira Zilda Noronha Guedes e, dois depois, é substituída pela conselheira Rosinha Silvestre.
Em 1969, foi realizado em Brasília, um a acampamento internacional, onde o Distrito de Santos se fez presente com grande número de jovens, sendo a presidente a Sra. Rosinha Silvestre, que participou do acampamento acompanhada das coordenadoras: Maria Borges Bittencourt, Celina de Oliveira, Walda Bernardes e Ofélia de Paula Conceição e, conselheiras: Helena Porto de Oliveira, Braulia Bittencourt, Zilda Noronha Guedes, Julieta Cardoso e Adalgista Ventura.
Em abril de 1970, foi realizada uma grande B.A. no presídio de mulheres em Cubatão, atendendo a solicitação de seu Capelão. Foram entregues grande quantidade de artigos de higiene pessoal, livros e revistas para as detentas. Ainda nesse ano, as jovens bandeirantes prestaram serviço na festa de Natal promovida pelo “Serviço Municipal de Transportes Coletivos (SMTC)”, quando foram muito elogiadas. Auxiliaram também no empacotamento e distribuição de alimentos aos assistidos pela Associação dos Tuberculosos, realizando ainda trabalho na Vila Jocquey, em São Vicente, dando recreação a 250 crianças.
A seguir assume a Presidência a Sra. Margarida Alves de Brito, continuando com o ardor o trabalho bandeirante. Iniciou-se a construção da sede, no terreno permutado, cujo engenheiro responsável pela planta da sede foi o Sr. Oswaldo Aly. Nessa época, a cidade de Santos estava sob intervenção federal, sendo o interventor o general Clóvis Bandeira Brasil, que se mostrou grande amigo do Movimento Bandeirante.
Em 1975 volta á Presidência a Sra. Rosinha Silvestre e, em 1977 assume novamente o cargo a Sra. Margarida Alves de Brito.
Quadro de Presidentes do Distrito de santos – F.B.B.
· 1942/43 – Madre Santo Anselmo
· 1944/47 – Madre Mª Lúcia de Loyola
· 1947/52 – Ambrosina Salles Gomide Ribeiro dos Santos
· 1952/54 – Diva C. Teixeira Pinto
· 1954/56 – Filomena Sorrentino Gogliano
· 1956/57 – Milena de Oliveira Engler Pinto
· 1958/60 – Eulina Palmeira Martins Simon
· 1960/64 – Ruth Muller de Araújo Buchmann
· 1964/66 – Maria José de Mesquita Romiti
· 1966/68 – Zilda Noronha Guedes
· 1969/70 – Rosinha Silvestre
· 1971/75 – Margarida Alves de Brito
· 1976/77 – Rosinha Silvestre
· 1978/81 – Margarida Alves de Brito
· 1982/85 – Carmen Sylvia Ratto Ribeiro Fontes
· 1985/87 – Cecília Brazão Pereira
· 1987/89 – Margarida Alves de Brito
· 1989/91 – Margarida Alves de Brito
· 1991/93 – Margarida Alves de Brito
· 1993/95 – Nilza Henriques Alves
· 1995/97 – Nilza Henriques Alves
· 1997/99 – Cecília Brazão Pereira
“Não é a grandeza do cargo que faz a presidente, mas sim a forma pela qual ela o exerce”.
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